O estudo consistiu em 19 voluntários judeus que em sua primeira seção viram oito "protagonistas" (atores), dos quais a metade interpretava pessoas amigáveis e a outra metade neo-nazistas.
Pode parecer algo meio cru, mas é porque os pesquisadores queriam minimizar o estigma social associado ao ódio de um grupo de pessoas, pois se um judeu afirma odiar um neo-nazista não é mau visto socialmente falando (ainda que as ações atuais de Israel na Palestina mostram que não são nada diferentes), o que permitiu aos voluntários poder se expressar sem complexos.
Quando os voluntários observaram os neo-nazistas experimentando as dores, aumentou a atividade neurológica na zona do cérebro conhecida como corpo estriado, associado entre outras coisas à sensação de recompensa. Os pesquisadores afirmaram que a descoberta "é interpretável como se sentir recompensado quando alguém observa uma pessoa 'recebendo o que merece'".
O que realmente impactou os pesquisadores foi descobrir que a matriz da dor ficava mais ativa quando os voluntários viam os neo-nazistas sofrendo do que quando viam as pessoas amigáveis, o que não implica que sentiam compaixão pelos neo-nazistas. Por que acontece isto?
Segundo a publicação, os cientistas não foram capazes de definir por nenhuma explicação em particular que justifique o comportamento do cérebro neste cenário, mas uma possível interpretação é que "processar a dor de um inimigo pode ser até mais importante do que processar a dor de uma pessoa menos relevante para ele".
Leia mais em: http://www.ndig.com.br/item/2013/10/asseguram-que-nosso-crebro-desfruta-ver-inimigos-sofrendo#ixzz3YUUcsRA2
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