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domingo, 17 de maio de 2015

7 Motivos para Ignorar o Argumento Teísta sobre o Mal


O Mal no mundo é um dos principais argumentos utilizados pelos ateus. Eu, como ateu, não posso deixar de avaliar está questão. Porém, a forma que muitos ateus avaliam o problema do Mal é um equivoco e assim os teístas possuem vantagem. Quero lhe convidar para compreender a explicação do mal baseada na ciência. Será que as descobertas modernas apoiam a conclusão teísta?



A Diversidade de crenças dentro do teísmo, permite a crença em diversos deuses distintos ou parecidos. Dentro dessas crenças existem diferentes explicações do porque o mal e o sofrimento existem.

Atualmente, milhares de pessoas  acreditam em alguma divindade e que essa divindade, como no Cristianismo seria totalmente Bondosa. Hoje, quero avaliar especialmente a visão cristã contra as descobertas científicas em diversas áreas. Desta forma, teremos uma melhor ideia de que se o Cristianismo está certo ou se a ciência tem o suficiente para dizer que ‘não é necessário deus para explicar o mal e o sofrimento’.

1.  O bem e o mal: Nossas Emoções e a Moralidade

Antes de iniciarmos, vamos compreender um pouco melhor sobre nossas emoções:



O vídeo acima é bem simples e praticamente qualquer pessoa pode compreende-lo. Essa foi a razão deste vídeo estar aqui e não outro.

O fato é que sem nossas emoções, não poderíamos dizer que um comportamento é ruim e que outro é bom. Sem nossas emoções não teríamos como diferenciar nossos parentes de desconhecidos, da mesma forma que seria muito complicado diferenciar um ser humano de um pedra. Sem as emoções, o mal e o bem são irrelevantes, já que alguém que não possuí emoções, não sente dor ou prazer, não pode afirmar que algo é certo ou errado. Sem nossas emoções é impossível fazer julgamentos em relação a comportamentos, e etc.

Nossas emoções permitem que nos conectamos com os objetos ao nosso redor. Quando digo ‘objetos’ me refiro a pessoas, animais, pedras, terra, propriedades, e etc. Desta forma os objetos próximos a nós possuí maior valor que objetos distantes.

Nossas emoções dão sentido para esses objetos e nossa vida passa a ser em torno desses objetos. Perder esses objetos é o mesmo que perder as emoções por trás desses objetos. Se as emoções são de prazer, satisfação, felicidade, conforto, entre outros, então este objeto será valioso e a perda deste objeto resultará em insatisfação, tristeza, desconforto, dor, o que é demonstrado na psicologia como 'aversão a perda'. Então naturalmente evitamos a dor e tentamos ao máximo  manter os objetos que nos gerem prazer ou traga prazer.

Eis um exemplo utilizando o que sentimos para definir o que é certo e errado. Imagine que um trem está vindo em alta velocidade e em sua frente, existe dois caminhos que o trem pode ir do qual somente você pode decidir:

(A)                  No primeiro caminho existem quatro pessoas.
(B)                   No segundo caminho existe apenas uma pessoa.

Nenhuma dessas pessoas podem sair do trilho, Você deve escolher. Então opção escolheria e quem sacrificaria? Se você for uma pessoa que não tenha emoções, sentimentos ou qualquer distinção entre o certo ou errado ou não é capaz de separar o melhor do menos pior, então não fará diferença o caminho.   Naturalmente a grande maioria das pessoas escolheria a opção (B). Isto porque mesmo que sejamos da mesma espécie temos a tendência de fazer o máximo para salvar a maior quantidade de indivíduos em nossa espécie. Iremos naturalmente escolher na maioria das vezes a opção (B). Para uma pessoa que não tenha emoções, tanto a opção (A) quanto a opção (B) teriam o mesmo valor. Quando as emoções entram em cena, mudamos nossa percepção, assim podemos escolher o que é melhor e o que é pior. Podemos dizer que algo é certo e que algo é errado. O que sem duvidas é bem diferente do que os teístas afirmam em relação a moralidade.

Agora, vamos trocar um pouco as opção:

(A)                  Continua a mesma, ou seja, quatro pessoas.
(B)                   Agora, ao invés de ser uma pessoas desconhecida, quero que imagine a pessoa mais importante do mundo pra você.

Você, somente pode salvar uma das opção mencionadas acima, qual escolheria?

Sem duvidas agora ficou um pouco mais difícil escolher. Algumas pessoas, estão dispostas a sacrificar alguém que amam para que outras pessoas possam sobreviver. Porém, muitas pessoas, assim como eu, não estão dispostos a perder alguém que amam, não importa a quantidade de pessoas que devam sacrificar para isso. Nossas emoções podem distorcer decisões racionais e do bem maior, para que seja saciada as emoções. 

Isso implica que, em primeiro lugar, por termos uma conexão intensa e duradoura com as pessoas mais próximas de nós, naturalmente tendemos a escolher o que satisfaça nossas emoções com maior frequência. O sacrifício de quatro estranhos, não pesaria tanto quando o sacrifício de alguém que amamos. 

Vamos complicar um pouco mais as coisas:

(A)                  Continua quatro pessoas
(B)                   Desta vez vamos colocar quatro pessoas, sendo uma delas uma pessoa que você odeia.

Quando das opções escolherá?

Sem duvidas escolheríamos, praticamente todas as vezes a opção (B), quanto menos pessoas que odiamos existirem no mundo maior será nosso prazer e satisfação. Em outras palavras se tivermos que escolher entre pessoas que não temos qualquer conexão emocional com pessoas que odiamos, tenderemos a preferir que as pessoas que odiamos sejam sacrificadas e as que não possuímos conexões vão sobreviver.

No segundo exemplo, quando sacrificamos alguém que amamos, pelo bem maior da espécie, temos então que o individuo é capaz de tomar decisões que não envolvam somente o que deseja ou seja, seu orgulho. O mesmo pensa no bem maior, como quando o mundo se juntou para vencer o Nazismo na segunda guerra mundial. O bem maior se tornou ideal contra uma ideologia egoísta. 

Podemos concluir até aqui, que nossas emoções moldam o que cada individuo acredita ser certo ou errado. O mesmo se conecta a objetos através de seu ambiente, criando assim um território ao qual se conecte emocionalmente. Da mesma forma quanto mais distante um objeto está de nós emocionalmente, menos importância tem (não em relação a distância, mas sim de distância emocional). Não é possível falar moralidade e ética, sem avaliar nossas emoções. Isto quer dizer que nossa moralidade não provêm de Deus mas é moldada segundo nossas emoções e necessidades. Sem as emoções a moralidade como a conhecemos não existiria.

2. O Bem e o mal: Moralidade e o Bem maior

Como vimos no ponto anterior (1) todos nós temos aquilo que dizemos ser certo ou errado. Está dentro de cada um de nós, está em nossa Biologia. Está escrita em nossos genes, por isso agimos como agimos e criamos o que criamos.

Todos temos opiniões. Isso significa que se utilizarmos a opinião de cada pessoa não saberíamos ao certo, como dizer que algo pode ser certo ou errado. Teríamos então uma moralidade subjetiva. 

Como vimos no ponto anterior, nossas emoções (Prazer e dor) modificam a forma como tomamos decisões . As espécies de animais em sua maioria tem algo que é chamado de ‘bem maior’ ou se preferir, ‘decisões tomadas para o bem de toda a espécie’. Nós seres humanos não ficamos de fora, e procuramos com frequência fazer aquilo que consideramos o ‘bem maior’. Para se fazer o bem maior é necessário vencer o orgulho, compreender a dor que virá de sua decisão e estar disposto a persegui-la mesmo assim. Fazer um sacrifício pelo bem maior nunca é fácil, e historicamente falando, pessoas que sacrificaram suas vidas ou fizeram algo grandioso para o bem da espécie, tendem a ser enormemente recompensados.

Naturalmente, nos identificamos com essas pessoas, desta forma uma ligação é feita entre elas e nós.

Nossas emoções essenciais de prazer e dor, naturalmente criam três essências no ser humano :

(A)                  Necessidade de sobrevivência.
(B)                   Necessidade de Reprodução.
(C)                   Necessidade de ter uma boa ou excelente Qualidade vida.

Sem nossas emoções, não existiriam essas necessidades. A necessidade de viver, é o que está por trás de nosso sentido de vida. O sentido de vida nos motiva, nos leva a seguir um determinado caminho e ignorar outros. A reprodução é importante pois além de gerar o prazer físico e psicológico, ter um filho e cria-lo, é muito prazeroso, mesmo que na maioria dos casos seja muito difícil. E o principal ponto a necessidade de ter uma boa qualidade de vida. Isto nos guia, nos leva a buscar algo melhor.

Todo ser humano mesmo que não queira, é levado inconscientemente, ou seja, sem saber o que o leva a sobreviver pela maior quantidade de tempo possível. Ele simplesmente vive e acredita que está decisão é ele que está tomando. Que consiga reproduzir, ou seja, passar seus genes adiante e principalmente, que conquiste a melhor e mais atraente forma de viver.  São poucas pessoas que conseguem aumentar o limite consciente e diminuir ao menos um pouco a influência inconsciente.

A necessidade de sobrevivência, pode levar individualmente alguém a escolher sua vida, ao invés da vida do próximo, não importa o que aconteça. Em muitos casos pode e irá levar diversas pessoas a sacrificarem sua vida para o bem maior da espécie. O bem maior é visto como uma virtude, e o orgulho de salvar sua própria vida e esquecer do próximo, é visto como covardia.

O Bem, maior se encontra na forma como a Constituição Brasileira foi escrita e está é a razão da grande maioria das pessoas respeitarem e seguirem o que está escrito nela. Nossas Leis se modificam com a importância dada a este bem maior. O bem maior como dito acima, é o que rege o que é certo ou errado para toda nossa espécie. Quando um teísta acusar um ateu de não ter uma moralidade, lembre-o que até hoje ninguém demonstrou como deus dá a moralidade ao homem, porém existem explicações naturais para a moralidade, da quais influência no bem maior, no qual nós, ateus, assim como qualquer individuo tem em sua Biologia.

Para sobreviver, a espécie está disposta a sacrificar outras espécies, desde que sua espécie possa viver por um período maior de tempo, e que também tenha uma melhor qualidade de vida, mesmo que outras espécies entrem em extinção. Pode-se dizer que em muitos casos, a espécie faz o ‘bem maior’ pela espécie, e não por outras espécies. São poucas indivíduos, principalmente nos seres humanos, que são capazes de fazer o ‘bem maior’ por qualquer espécie. 

3.  O bem e o mal: Cultura e Ideologias

A cultura  nos influencia enormemente. Se nascemos em uma determinada cultura, nossa base primária será estruturada para que a cultura de nosso ambiente seja algo natural e a cultura de outros ambientes seja vista tendo menor importância e valor.

Ideologias que são ideias criadas pela necessidade humana, também ganham enorme importância se nossa base primária foi estruturada através dessas ideias.

Isso implica que nossa cultura e ideologia terá maior intensificação emocional que qualquer outra ideologia. Naturalmente, através de nossas conexões emocionais, a ideologia e a cultura a qual pertencemos terá maior importância que qualquer outra. Desta forma podendo gerar o patriotismo, o preconceito, e principalmente a aceitação ou a não aceitação da diversidade da espécie. 

Especialmente as ideologias, das quais possuem uma Ordem pré-estabelecida que na maioria dos casos não pode ser questionada, julgada ou criticada, já que os indivíduos que pertencem a essas ideologias não se sentem confortáveis ouvindo alguém se posicionar contra o que acreditam. Essas ideologias, não possuem como base o conhecimento, mas sim como se sentem em relação ao que acreditam. 

Como as emoções de prazer, satisfação, conforto, sentido, estão voltadas para essa ideologia em particular, perder aquilo em que se acredita também fará a pessoa perder o prazer, satisfação que é provido dessa ideologia. A Aversão a Perda, é maior do que a pessoa pode ganhar ao se afastar de sua ideologia atual.  Ou seja, perderá o prazer, a satisfação, perderá o conforto e o sentido, o que naturalmente fará a pessoa lutar pelo que acredita, e se afastar daquilo que não esteja de acordo com o que a pessoa resolveu acreditar. Desta forma, a ideologia a qual acreditamos se torna algo muito difícil de deixar. O que demonstra que o Livre Arbítrio é falso, já que não podemos escolher como os teístas afirmam. 

Quais são as implicações do último paragrafo? E o que acontece quando diferentes ideologias se chocam?

Bem, existem diferentes tipos de ideologias, umas melhores que as outras e outras piores. Existem ideologias que são defendidas racionalmente e existem ideologias que são defendidas cegamente, através do que as pessoas sentem. As ideologias através do que sentimos, tendem a serem as piores, porém as ideologias baseadas no conhecimento, conscientização e maturidade, são as melhores.  Uma ideologia defendida racionalmente tenta encontrar as melhores soluções para resolver os problemas e conflitos, visando assim o bem maior para toda a espécie. Ideologias defendidas cegamente, trazem muitos problemas. ideologias que não defendem a diversidade devem ser evitadas, principalmente as ideologias com o propósito de somente trazer satisfação. 

É claro que as guerras de fato são algo negativo, porém elas aconteceram na maior parte das vezes por questões ideológicas do que pela própria necessidade de sobrevivência.

Algumas ideologias criaram a interessante ideia de que sua ideologia é superior a todas as outras. Desta forma, criam regras especificas voltadas somente para o bem da ideologia, como se a ideologia fosse a salvação para toda a humanidade. 

Algumas dessas ideologias, se não a grande maioria delas, possuem a crença em deuses. Desta forma, lutar pela ideologia torna-se de vital e de única importância. Diversas dessas ideologias, criaram regras especificas como:

Ø     Matar qualquer um que não aceite a ideologia: Isto pode ser encontrado principalmente no antigo testamento da Bíblia, que matavam pessoas por desobedecer as regras e a Ordem estabelecida e também qualquer um que não aceitasse o Deus de Israel como verdadeiro. Matar pessoas de outras ideologias era visto como uma virtude pois era justificado aos olhos de Deus. Para as pessoas que defendem as ações de Israel no antigo testamento, tendem a ignorar a barbaridade que o povo fez, pelo bem maior daquilo em que a pessoa acredita.

Ø     Matar pessoas que façam sexo antes do casamento: Em diversos lugares ao redor do mundo, algumas ideologias criaram Leis para de alguma forma controlar a mulher e principalmente impedir o sexo casual e sem compromisso. Em muitos casos, está postura também é defendida através da crença em alguma divindade. Desta forma, não é negativo matar alguém por fazer sexo antes do casamento, é justificável.

Ø     Matar homossexuais, ateus e pessoas de outras ideologias: Diversas vezes vemos que a morte dessas pessoas são justificadas pela crença. Matar um homossexual, um ateu ou pessoas de outras ideologias, é visto uma virtude e justificável aos olhos de Deus. Em algumas ideologias que no passado se utilizavam desta regra, hoje utilizam regras diferentes, baseado no progresso da humanidade, ou seja, diversas ideologias como o próprio Cristianismo, hoje pode não matar ateus, homossexuais ou pessoas de outras crenças, porém não encontra problema nenhum em dizer para homossexuais que não é natural ser homossexual, que ser ateu é coisa do diabo e que ser de outra ideologia é estar enganado. São poucas pessoas dentro do Cristianismo que não possua está mentalidade, assim como em diversas outras ideologias.

Porém, todas as diferenças entre ideologias podem ser encontradas no Progresso e Evolução da Moralidade. Ou seja, a moralidade vem mudando com o tempo, e cada vez mais está indo em direção a um ‘bem maior’ para todas as pessoas. 

Ø     A Ideologia nazista que matou milhões de pessoas.
Ø     A Ideologia Cristã, juntamente com a Igreja Católica através da Inquisição.
Ø     O próprio Alexandre ‘O Grande’ que assim como muitos outros líderes, queriam que sua ideologia dominasse o mundo.
Ø     A Ideologia Islâmica e Muçulmana.
Ø     A Guerra entre Israel e Palestina que sacrificou e tirou a vida de milhares de pessoas, entre muitas outras. 

As ideologias se modificam e com o passar de um longo período de tempo, algumas delas mudam radicalmente de postura, como a Ideologia Cristã, que hoje desaprova qualquer forma de ataque que leve a morte de ateus, homossexuais, pessoas de outras crenças e ideologias. Parece que depois de tantos anos, resolveram se adequar ao bem maior de toda espécie e não ao bem maior da ideologia.

Outras ideologias podem não ter objetivos tão sinistros como as ideologias mencionadas acima, outras simplesmente são intolerantes, preconceituosas, com uma visão estreita e que tentam condicionar o comportamento das pessoas, ao invés de tentar obriga-las a seguirem a ideologia a força.

Podemos concluir o ponto (3) afirmando que Ideologias podem ser negativas, muito negativas, neutras, razoáveis, boas, muito boas e excelentes. Porém, no topo mais alto das melhores ideologias, são poucas que se adequam a estrutura de ‘bem maior’ para toda a espécie e principalmente para outras espécies. A maioria das ideologias, se não todas, visão o ‘bem maior’ somente para os indivíduos que pertençam a está ideologia. E naturalmente, através do que sentem, se afastam com frequência de pessoas que não simpatizem ou que não aceitem essas ideologias. Em alguns casos ainda é pior, já que muitas ideologias são estruturada com a intenção de rebaixar, menosprezar outros seres humanos, além é claro de matar ou prejudicar alguém enormemente por causa daquilo que segue. as emoções são tão intensificadas ao ponto do individuo não conseguir ver nada além da ideologia que segue.

Em todos os casos, encontramos que as emoções movem os indivíduos dentro das ideologias acreditadas, visando assim o bem da sobrevivência da ideologia, da reprodução entre indivíduos da ideologia, e principalmente prezam pela qualidade de vida para as pessoas dentro de suas ideologias. Um exemplo é a própria ideologia cristã com a crença no 'Julgo Desigual' ou seja, é melhor casar-se ou se envolver com alguém da mesma ideologia que de fora. O que é esperado para a sobrevivência da ideologia, já que se os genes não se multiplicarem a ideologia entrará em extinção. 

Podemos concluir que tais posturas são totalmente esperadas e fazem parte do progresso humano envolvendo a moralidade, mas principalmente movidas pela vontade inconsciente de sobrevivência, reprodução e qualidade de vida.

O que implica que nossas Leis e principalmente nossa ordem e progresso, é baseada em questões de sobrevivência, reprodução e qualidade de vida, que assim geram maior quantidade de prazer, do que de dor. Afetando assim todos os indivíduos de forma positiva. Não existe mudança nesta base, ou seja, pode ser declarada como deveres morais objetivos, pois quer queiramos ou não, somos impulsionados inconscientemente a sobreviver, reproduzir e procurar a qualidade de vida. Encontramos em qualquer ideologia estes três pontos, mesmo que em muitos casos enquanto os grupos progrediam, alguns matavam pessoas do próprio grupo como forma de sacrifício a ideologia a qual acreditavam, visando assim o bem para a ideologia e não para a espécie. 

4.     O Bem e o mal: Porque existem?

Porque é ruim fazer algo o porque é bom?

Devemos compreender que sem nossas emoções não podemos decretar o que é o ‘bom’ e o que é ‘ruim’. Essa definição de bem e mal, foi criada naturalmente para representar o ‘prazer’ e a ‘dor’. Tudo que traz prazer, satisfação, felicidade, sentido de vida, conforto, esperança, é visto como bom, pois nos faz sentir bem. Da mesma forma que a dor, nos faz sentir mal. Enquanto o prazer no leva a continuar a buscar o mesmo objeto ou objetos parecidos para que o prazer continue a ser gerado, a dor faz o oposto, nos leva a ficar sempre em movimento até encontrar algum objeto que traga prazer.

As palavras 'bem' e 'mal', derivam de nossas emoções. Algo é bom pois nos sentimos bem, então tudo o que nos faz sentir bem é visto como bom. Assim também se procede com a palavra 'mal'. Ambas se formos a fundo, foram criadas pela necessidade humana.

Este é um ciclo que pode nos afetar por toda a vida. Desde pequenos vamos criando crenças, que com o passar do tempo desaparecem ou se tornam mais complexas. Essas crenças, assim como seguir determinada ideologia, nos faz acreditar e sentir prazer, satisfação, conforto, sentido, dos quais no levam a concluir que tudo o que envolve aquilo que acreditamos é bom, pois nos faz sentir bem. Da mesma forma, tudo o que é externo ao que acreditamos se torna ruim, pois não nos sentimos bem. Isso explica o porque preferimos nos envolver com pessoas que façam parte de nosso grupo, pois nos conectamos com elas. 

Como o ‘bem’ e o ‘mal’ é baseado em nossas emoções, naturalmente envolve a sobrevivência, a reprodução e a qualidade das quais são vistas como boas, por oferecerem prazer, e diminuir consideravelmente a dor. Sim, muitas ideologias acabam indo contra o ‘bem maior’ para toda a espécie e passa a fazer o ‘bem maior’ para os indivíduos de sua ideologia ou cultura. Para as pessoas dentro de diversas ideologias ruins, matar alguém não é visto como algo ruim, mas sim como algo ‘bom’ e justificável, para manter a ideologia. Existem diversas outras ideologias que não matam ninguém, mas também não deixam de serem ruins. 

Então temos que:

(A)                  Os indivíduos sozinhos criam seus princípios do que é certo ou errado, baseado em questões essências para a sobrevivência, reprodução e qualidade de vida de si mesmo. Tendo emoções, pode-se dizer que algo é bom ou ruim, certo ou errado. Ou seja, não é preciso apelar para deus. 

(B)                   Ideologias e Grupos, criam seus princípios e Ordem, baseadas na união entre diversos indivíduos, desta forma lutam para o bem maior da ideologia e de si mesmo. Ou seja, a sobrevivência da ideologia, se torna a sobrevivência de si mesmo.

(C)                   O bem maior de toda a espécie, acontece quando a espécie deixa de ser orgulhosa, e passa a possuir valores coletivos, envolvendo ideologias e posições individuais. Desta forma permitindo a sobrevivência, reprodução e Qualidade de vida de toda a espécie, que ao mesmo tempo significa a sobrevivência das ideologias, que ao mesmo tempo significa a sobrevivência de cada individuo. Criando-se a 'Ordem' os indivíduos naturalmente não possuem prazer nas 'ordens' anteriores e a evitam. Isso quer dizer que se achamos que uma cultura ou nação, possuí uma ordem ruim, é porque nossa posição em relação a Ordem, possuí um progresso superior. 

Desta forma o ‘bem’ e o ‘mal’ podem ser visto de diferentes formas, porém quanto mais subimos na hierarquia do bem maior, menos importante se torna as questões individuais e egoístas e mais importantes e virtuosas se torna o ‘bem maior’ para toda a espécie. Desta forma podemos julgar que um determinado comportamento é pior do que o outro. E principalmente , podemos julgar se uma ideologia é melhor que a outra. Além é claro de possuirmos uma base moral que deve ser considerada como objetiva, pois não muda. 

Essa história de que sem deus, iriamos voltar a viver de forma individual, sem distinguir o que é certo ou errado, é apenas uma justificativa para a ignorância. Isto porque uma vez que determinada Ordem é estabelecida, raramente os indivíduos possuem o desejo de voltar para uma Ordem inferior. Naturalmente, nós seres humanos, escolhemos aquilo que trará a melhor qualidade de vida, melhores chances de sobrevivência e reprodução, desta forma evitamos sistemas morais que nos faça regredir e diminuir nossas chances de sobrevivência, reprodução e Qualidade de vida. Se você é uma ateu fique feliz, pois a acusação teísta é sem sentido e não pode ser demonstrada. 


5.O Bem e o mal: Porque sofremos?

Não se pode viver no mundo sem sofrer. Querendo ou não iremos sofrer. - Gabriel Melo.

Bem, existem muitos motivos do porque sofremos da mesma forma que muitos motivos que nos levam a fazer o bem ou o mal.

Buscamos com frequência satisfazer nossas emoções, ou seja buscar o prazer e evitar a dor. Porém nos acostumamos tanto em buscar o prazer, que sentir dor ou sofrer, é visto como algo negativo se não trouxer prazer. A necessidade humana de satisfazer suas emoções, os leva a criar ideologias e possuir pensamentos de que tudo que nos tira o prazer, nos faz sofrer e por isso o sofrimento é visto como algo negativo.

Perceba que o sofrimento, é naturalmente provido da dor, a qual evitamos a todo custo. Como buscamos o prazer, dizemos que tudo que envolve o prazer é bom, e por causa de mutias vezes não compreendermos que o prazer e a dor, fazem parte de nós, não compreendemos adequadamente o porque sofremos. Sofrer faz parte da vida e tem maior ou igual importância que o prazer. Muitas vezes entramos em depressão. Essa depressão se baseia exclusivamente na falta de prazer, na perca do sentido de vida, porém a dor psicológica ou se preferir 'emoções negativas' tiram o prazer, e assim vemos um mundo preto e branco ao invés de colorido. O mundo perde o sentido e a morte se torna uma das principais saída. O importante com a dor é que, ela nos obriga a nos manter em movimento. Isto quer dizer que, quando estamos sobre o efeito da dor faremos o possível para evita-la. Desta forma procuramos algo que traga de volta o prazer, o que também chamamos de 'Equilíbrio Emocional'.

Como eu disse, as emoções moldam nossas vidas e sem elas, nossas vidas não seriam o que são.

Se nosso filho nasce com câncer e que irá morrer em breve, isso nos faz sofrer, porém sofrer é a ausência do prazer que seria se nosso filhos continuassem vivos. Como o Prazer e a Dor é a base de nossos julgamentos, naturalmente sofrer se torna algo muito negativo e tentamos buscar sentido para nosso sofrimento. Mesmo que a resposta seja óbvia, ou seja, sofremos por questões naturais, muitas pessoas não podem aceitar essa resposta e assim buscam resposta que as satisfaça como desejam, ou seja, que traga conforto, satisfação, felicidade. As religiões tornaram-se mestres em utilizar o sofrimento das pessoas para aproximarem elas das crenças ideológicas. Assim, o sofrimento obriga as pessoas a buscarem uma resposta emocional a curto prazo, que as faça parar de sofrer a curto prazo. Desta forma, Deus se torna uma fonte de Equilíbrio. Deus se torna uma estratégia para convencer as pessoas nos momentos ao qual elas estão mais frágeis e com o escudo baixo. Porém ao invés de responderem adequadamente ao problema do sofrimento, possuem apenas justificativas o que acaba piorando ainda mais a questão. 

Sofrer é algo natural. Uma consequência natural de nossas necessidades. Um mesmo objeto pode trazer prazer e satisfação, da mesma forma que pode trazer a dor e o sofrimento. O intrigante é que nós raramente questionamos o prazer, a satisfação que sentimos, pelo simples fato de nos fazer bem, porém quando estamos sobre o efeito do outro lado da moeda, buscamos uma resposta, uma solução ao nosso sofrimento. Ignoramos que, quando estamos sobre o efeito do prazer, buscamos com frequência manter as mesmas coisas. Se algo está gerando prazer e satisfação, pra que mudar certo? Os mesmos assentos no estádio que foi o palco da vitória de seu time de coração. Buscamos nos envolver com pessoas que nos traga algum prazer e satisfação. Casamos, criamos filhos, isto porque tudo aquilo que nos traz prazer, nos leva a manter determinado comportamento e a buscar com frequência o mesmo objeto.

Por outro lado, a dor serve exclusivamente para nos manter em movimento. Nos leva a fazer algo para que o prazer possa voltar. Não nos aceitamos como normal, nos vemos como defeituosos precisando de reparo.  O intrigante é que quanto maior a necessidade do individuo de se encontrar ou seja, de possuir as emoções providas pelo prazer, felicidade e satisfação, na maioria dos casos será tomada uma decisão a curto prazo para acabar com a dor. Isso quer dizer que, o ser humano não aprecia a dor e a importância que ela tem.

Porque sofremos? Porque naturalmente sofremos! Não é necessário Deus ou satanás serem os responsáveis pelo bem e o mal em nossas vidas. Como vimos, sem nossas emoções, não poderíamos dizer o que é o bem e o que é o mal, e sem nossas emoções, os teístas não teriam criado Deus como a forma de explicar o bem, e não teriam criado o Diabo como forma de explicar o mal e o sofrimento. 

O argumento teísta é baseado na ignorância e não no conhecimento moderno. Sem emoções, não poderíamos que ter câncer é algo negativo e muito menos que quando morre milhares de pessoas por causa de um tsunami seria algo ruim.

6.    O bem e o mal: O que leva as pessoas a praticarem o mal?


Essa é uma pergunta feita a séculos e respondida de diversas formas diferentes pelas diversas ideologias espalhadas pelo mundo.

A pergunta do que leva as pessoas a fazerem o mal, está sendo mal empregado assim como a pergunta ‘porque sofremos?’. A resposta também é óbvia, sofremos porque temos que sofrer. Faz parte da natureza. O melhor que podemos fazer é lidar da melhor forma com o sofrimento. 

Quando alguém faz o bem, alguém raramente pergunta o que leva as pessoas a fazerem o bem. Aceitamos que o fazer o ‘bem’ faz parte de nossa natureza, sendo uma das maravilhosas virtudes que possuímos. Fazer o bem para muitas pessoas faz bem, desta forma estão sobre o efeito do prazer. Porém, quando a polaridade inverte e a pessoa passa a estar sobre efeito da dor, então ela começa a se questionar e a buscar uma forma de resolver o problema do porque está sofrendo. Ela não oferece o mesmo crédito ao sofrimento, que ela dá ao Equilíbrio e ao prazer. A pessoa vê o sofrimento como algo negativo. 

O bem que a pessoa faz individualmente é subjetivo, ou seja, pode ser ‘bom’ para a pessoa porém pode ser ‘ruim’ para outras pessoas. Temos um ótimo exemplo de Assassinos em série, Psicopatas, que ao matarem suas vítimas e se sentiram bem, da mesma forma que alguém se sente bem impedindo que um assassino em série e  Psicopatas façam mais uma vítima. Nossa Biologia e acontecimentos em nossas vidas pode nos tornar pessoas ruins e mesmo assim, por causa do que sentimos, estaríamos convictos que somos boas pessoas. De forma individual, para algumas pessoas fazer o que a maioria consideram ‘ruim’, não é visto como ‘ruim’, mas sim como bom e prazeroso.

Isso implica que nossa Biologia tem papel importante, assim como nossa cultura e acontecimentos em nossas vidas. Naturalmente o ser humano é bom, ou seja, não faz o mal, porém para fazer o mal ou o que consideramos ser 'mal', é necessário que algo nos leva a fazê-lo. Porém é realmente 'mal'? Isso vai depender de muitos fatores.

Se precisamos sobreviver, será muito complicado dizer que uma determinada ação é má, ou ruim, já que a decisão tomada é por sobrevivência. Como explicamos acima, o 'bem' e o 'mal' derivam de nossa percepção sobre ambos baseadas em nossas emoções. Através do bem maior, criamos uma ordem, porém essa ordem nem sempre satisfaz nossas emoções, o que acaba milhares de pessoas a fazerem o que é considerado mal, para saciar alguma necessidade. Seja individual, ideológica ou a favor de um determinado grupo. O mal para um grupo ou ideologia não é visto como ruim e negativo, porém quando nos encontramos na Ordem de Bem Maior, começamos a compreender o porque determinada ideologia é ruim. Vemos o mal que ela faz e lutamos contra isso.

Podemos afirmar que mesmo que tenhamos uma determinada Ordem, alguns indivíduos procuram o prazer de forma individual, já que mesmo convivendo em grupos, ainda continuam sendo pessoas com emoções, e as emoções nem sempre estará de acordo com o que o grupo acha ser melhor, mas sim em como o individuo se sente em relação a si mesmo. 

A grande questão que leva o ‘mal’ a imperar tanto é baseado em necessidades. Assassinos em série e Psicopatas naturalmente (já que muitos nascem assim e outros com o passar do tempo se tornam – o que demonstra que a Biologia humana tem suas falhas e não é uma ‘criação perfeita’) possuem uma necessidade da qual devem saciar de qualquer forma. E naturalmente fazem o que consideramos ‘mal’, como tirar a vida de alguém. Muitos podem ver como algo errado, e podem dizer até que é errado, porém aquilo que sentem, tornam essa atitude negativa e ruim para a maioria das pessoas, em algo bom.

Nós, também temos essa influência. Seja honesto, em sua vida quando algo dá errado, você não sente um desejo ou vontade de justiça, mesmo que você seja a pessoa errada?

Utilizando as necessidades ideológicas, podemos ver claramente que o ‘mal’ que muitas ideologias fazem, não é vista como ‘ruim’ pelos indivíduos dentro dessas ideologias. Mas sim como uma virtude ou algo justificável de ser feito. Matar alguém que é algo ruim na maioria das ideologias, não é vista como ruim e negativa dependendo da ideologia seguida. a Ordem ideológica  irá criar sua própria moralidade, da qual sabemos que a moralidade é uma criação humana para sanar suas necessidades, assim como a ciência. 

Temos necessidades sexuais, que sim, a maioria de nós a controla muito bem, porém diversas pessoas se aproveitam de oportunidades para saciar seu desejo, então estupros podem ocorrer, assim como também homicídios e assassinatos.

Outro ponto que pode levar os seres humanos a fazerem o mal é o prazer ou a dor. O prazer pode levar alguém a trair seu Marido ou mulher, saciando assim sua necessidade, a ponto de dizer que sabe que é algo ruim e negativo, porém faz a pessoa se sentir muito bem. Essa é a justificativa que em muitos casos damos para fazer aquilo que é considerado 'mal' ou 'ruim'. 


Se você me perguntar porque fazemos o mal e porque fazemos o bem, está é a melhor resposta que posso oferecer.

Podemos concluir que o mal e o sofrimento, também fazem parte do mundo natural e não é provido de nenhuma divindade. Baseado no prazer e dor, que nos leva diretamente para questões de sobrevivência, reprodução e Qualidade de vida, tudo o que é mal e ruim, será aquilo que nos traz dor, sofrimento, que tira nossa qualidade de vida ou diminui, da mesma forma que impede nossa sobrevivência e reprodução, gerando assim o medo, a insegurança e um sentimento de que algo deve ser feito.

Nem todas as pessoas vão fazer o bem, pois as pessoas não são programadas de forma idêntica e o ambiente e suas crenças podem e irá colocar uma contras as outras. Naturalmente criamos nosso mal, desde berço. 

7.   O Bem e o mal: Os acontecimentos naturais

        Nossa necessidade nos levou a procurar sentido nos acontecimentos naturais. A procurar uma ordem no caos, mesmo que essa ordem não exista como desejamos. Através de nossas necessidades, de sobrevivência, reprodução e qualidade de vida, acusamos o mundo natural de ser um lugar ruim e perigoso, pois nossas necessidades mais básicas não podem ser saciadas como queremos. Nossas necessidades criaram nossos medos e nossas necessidades criaram os deuses para acabar com os mesmo que nós mesmos criamos.

Bem, milhares de pessoas não gostam de aceitar a ideia de ‘acaso’, para isso preferem encontrar ou acreditar que tudo que acontece, acontece por um motivo. Está é a forma que essas pessoas encontram para explicar o mal, o sofrimento, já que as mesmas possuem enorme dificuldade em lidar sozinhas com esses problemas.

Querendo ou não pessoas vão morrer. Todo efeito tem sua causa, mesmo que em muitas delas ainda não saibamos inteiramente o porque. Se somos picados por um mosquito da dengue, existirá boas chances que sem o tratamento adequado e na hora certa, poderemos morrer. Você nasce e morre, essa é a ordem da vida.  Da mesma forma que quando acontece um acidente e você ficar se questionando o porque você sobreviveu e seus familiares não. Naturalmente o indivíduo buscará uma resposta óbvia e aceitável para lidar com sua dor, desta forma adquirindo novamente o equilíbrio, ou parte do equilíbrio para sua vida.

Não é de hoje que as pessoas possuem dificuldades em viver com o caos. Elas procuram uma ordem para que o caos faça sentido a curto prazo, e as satisfaça no aqui e agora, e não se preocupam tanto em como será o médio e longo prazo. Se encontram a satisfaçam que procuram isto é o suficiente, não importante se é mentira ou falso aquilo que seguem. Em muitos casos buscar um sentido para a vida se torna tão importante que as pessoas estão dispostas a morrer por aquilo que acreditam. Estão dispostas a tirar a vida de outras pessoas pelo que acreditam. Existe sim um perigo enorme em pessoas que possuem a dificuldade em aceitar a realidade como ela é, pois geralmente essas pessoas querem trocar a realidade como é, pelo que elas querem ou acreditam que seja.

As principais perguntas da vida, possuem respostas simples e óbvias, que são rejeitadas para que o indivíduo se sinta melhor.

Qual o sentido da vida?

O sentido da vida é viver. Não importa como, acreditando em algo falso ou verdadeiro, o sentido da vida é viver. Porém para muitas pessoas essa resposta não faz sentido, então procuram encontrar uma resposta mais aceitável. Em muitos casos, encontram um sentido baseado na ideologia que seguem, e mesmo que elas digam por exemplo que o sentido da vida é Deus, não percebem que por trás do sentido da vida, está o ‘viver’, ou seja, a pessoa VIVE através da ideia de Deus. Ela encontra sentido na ideia de Deus e deus passa a levar a pessoa a viver.

Podemos concluir que o sentido da vida é viver! Sou Gabriel Melo e você acabou de ler os '7 Motivos para Ignorar o argumento Teísta sobre o Mal'. 



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Item Reviewed: 7 Motivos para Ignorar o Argumento Teísta sobre o Mal Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli