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domingo, 26 de abril de 2015

Moralidade - Nós somos ruins, ou temos tendencias a evitar fazer a maldade?

      O Texto abaixo demonstra que o ser humano pode ser menos violento do que se pensa. O que implica que afirmações de moralidade não está vinculada com divindades, mas sim com nossas necessidades e essências mais básicas. Confira:



Existem certas teorias de que o ser Humano inclina ao malquase que instintivamente, porém um estudo psicológico recenteassegura que nossa espécie é menos violenta do que supomos, não apenas partindo de um aspecto moral ou de comportamento senão inclusive em nível fisiológico.

Fiery Cushman, Allison Gaffey, Kurt Gray e Wendy Mendes (das universidades de Brown, Notre Dame, Harvard e Califórnia em São Francisco, respectivamente), realizaram um experimento em que pediram a vários voluntários que realizassem três ações diferentes: simular dano direto em outra pessoa; olhar outra pessoa simular este mesmo dano e, por último, efetuar uma operação neutra. Simultaneamente os pesquisadores mediram a resposta corporal dos voluntários em cada uma das situações, em especial a pressão sanguínea e o ritmo cardíaco, para conhecer a relação entre as sensações de desgosto, aversão e estresse e o próprio corpo.

Como se previa, o sistema circulatório se viu mais afetado quando realizava a simulação de causar algum dano a alguém e também alguns minutos depois, incrementando a vasoconstrição periférica, algo que não foi verificado nas outras duas opções (atestando um dano ou operação neutra). Segundo os cientistas, isto sugere que a aversão a ação ruim pode estender para além do interesse empático pela vítima do dano.


         Esta proposição resulta interessante porque abre as portas a outras perguntas sobre o desenvolvimento da moralidade no ser humano. Como diz Sam Mcdougle em Motherboard, o processo evolutivo de nossa espécie foi mais de cooperação que de violência, motivo pelo qual parece compreensível que a possibilidade de causar algum dano a outros desperte certa sensação de mal-estar físico que com o tempo se converteu também em cultural.

       Mas, por outro lado, as próprias transformações da violência ao longo da história fazem sentido para esta pesquisa. A briga corpo a corpo, cara a cara, foi paulatinamente substituída por acessórios e dispositivos que diluem dito vínculo, remetendo a uma operação maquinal que, como nos campos de concentração ou no lançamento da bomba atômica, não foram mais que o acionamento de uma alavanca, um botão pressionado no qual as conseqüências fatais parecem desaparecer pela trivialidade da ação.

      Estas primeiras conclusões são, por suposto, questionáveis e antes será interessante confrontar este experimento com os já clássicos estudos de Stanley Milgram ou do referido Zimbardo, para definir com precisão os limites da maldade no ser humano.

Estes estudos e testes são importantes para compreendermos a verdadeira essência do ser humano. O Ser humano ao mesmo tempo em que é um predador , o meio social tem enorme importância, o que pode levar ao menos a grande maioria dos seres humanos evitar fazer o mal se tiverem oportunidade. O próprio Corpo demonstra uma não satisfação quando o mesmo pratica a maldade, o que está vinculado com nossa evolução e herança, assim como as necessidades de sobrevivência do grupo ao qual pertencemos, necessidades de reprodução e a busca por uma vida melhor ou uma qualidade de vida melhor. 
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Item Reviewed: Moralidade - Nós somos ruins, ou temos tendencias a evitar fazer a maldade? Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli