Esse texto foi retirado de um Site chamado 'darwinismo.wordpress.com' o qual demonstra um religioso demonstrando o porque segundo a Bíblia é incorreta a interepretação por parte de outros religiosos em milhões de anos ao invés de milhares de anos. Fonte: Clique Aqui
18/06/2011
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Existe uma controvérsia intensa entre os Cristãos em torno da
idade da Terra. Durante os primeiros 18 séculos da história Cristã a posição
universal era a de que Deus havia criado o mundo em seis dias normais
aproximadamente há 6000 anos atrás, e que mais tarde havia destruído o mundo
antigo por meio do Dilúvio de Noé.
Mas há cerca de 200 anos
atrás alguns cientistas começaram a desenvolverem teorias que necessitavam duma
Terra bem mais antiga que os 6000 anos revelados pela Bíblia. Devido a isto,
começaram a postular novas teorias sobre a idade da Terra – os mitológicos
milhões de anos.
Em jeito de resposta a essa
invenção não-científica, alguns líderes Cristãos começaram a desenvolver
tentativas de acomodar os imaginados “milhões de anos” com a Bíblia. Estas
tentativas incluem a teoria da falha, a noção de que “dia” significa “Era” ou
“Idade”, a teoria dum dilúvio localizado, a evolução Teísta, a criação
progressiva e muitas outras teorias.
Um crescente
número de Cristãos (agora chamados de Criacionistas da Terra Jovem – CTJ), incluindo muitos
cientistas, mantiveram a visão tradicional de Génesis, alegando que esta é a
única visão que tem o suporte das Escrituras e a aprovação dos dados
observacionais.
Muitos
Cristãos alegam que a questão da idade da Terra não é importante (para além
de ser, segundo eles, “divisória”), e que o mais importante é a proclamação do Evangelho. Mas
será esse o caso? Se Deus diz que Ele criou os céus e a Terra em seis dias normais,
mas outro alguém alega que a Terra é o resultado dum processo que durou milhões
de anos, é isto algo periférico ou é um ataque frontal à Autoridade
da Palavra de Deus?
Eis
aqui alguns motivos segundo as quais os Cristãos não podem aceitar os milhões de anos sem causar grandes estragos
à Igreja e ao seu testemunho perante o mundo.
1.
A Bíblia claramente ensina que Deus criou em seis dias normais há
alguns milhares de anos atrás. O termo hebraico para “dia” em Génesis é yom.
Na esmagadora maioria dos casos onde o termo é usado na Bíblia Hebraica ela
significa um dia literal. Onde yomnão significa um dia literal, o contexto torna-o
óbvio.Semelhantemente, o contexto em Génesis claramente mostra que os dias da
criação foram dias normais.
Primeiro, yom é definido logo na primeira vez que é
usado na Bíblia (Gen. 1:4–5) no seu entendimento
literal: a porção luminosa do ciclo dia/noite e todo o ciclo luz/noite).
Segundo, yom é usado com as palavras “tarde” e
“manhã”. Em todo o lado onde estas duas palavras são usadas na Bíblia, quer
seja juntas ou separadas, com ou sem a palavra yomno
contexto, elas significam sempre uma manhã e uma tarde literais dum dia normal.
Terceiro, yomé
modificado com um número: primeiro dia, segundo dia, terceiro dia, etc.. Em
todas as outras partes da Bíblia este tipo de construção significa sempre um
dia normal.
Que estes dias da criação
ocorreram há cerca de 6,000 atrás é feito óbvio pelas genealogias de Génesis 5
e Génesis 11 (que nos dá cronologia detalhada).
3.
Êxodo 20:11 bloqueia todas as tentativas de se inserirem os
milhões de anos em Génesis 1. Este versículo dá-nos a
razão para o Mandamento de Deus dirigido aos Israelitas para eles trabalharem
seis dias e descansarem no Sábado. Yom é usado em ambas as passagens do
Mandamento. Se Deus quisesse que os Judeus trabalhassem durante seis dias
devido ao facto de Ele ter criado em seis longos períodos de tempo, Ele poderia ter usado uma das três palavras hebraicas para a
classificação de tempo indefinido.No entanto, Deus deliberadamente escolheu
usar a única palavra que significava um dia literal e os Israelitas
interpretaram o Mandamento de forma literal.
Por estes
motivos é que a noção do dia-era ou
a hipótese “framework” têm que ser rejeitadas. A teoria da falha ou qualquer
outra tentativa de se colocarem os mitológicos milhões de anos antes dos seis
dias da criação são falsas uma vez que Deus disse queem seis
dias criou Ele os
céus, a Terra e os mares e tudo o que neles há.Portanto tudo o que existe
foi criado durante esses seis dias (incluindo os anjos) e nada foi criado
antes.
4.
O Dilúvio de Noé “varre” os milhões de anos.As evidências em Génesis
6–9 para uma catástrofe global são esmagadoras. Por exemplo, o dilúvio tinha como
propósito não só destruir os pecadores mas também todos os animais e áves
terrestres. Isto só poderia ser levado a cabo por um catástrofe global.O
propósito da Arca era o de preservar dois animais de cada tipo de forma de vida
terrestre para que os mesmos pudesse repopular o meio ambiente.A Arca seria
totalmente desnecessária se o Dilúvio tivesse sido um evento geograficamente
localizado
uma vez que
as pessoas, os animais e as áves poderiam ter migrado para fora da zona onde o
dilúvio iria ocorrer e mais tarde voltar. Ou isso, ou então essa área seria
repopulada por animais que viviam fora da zona do dilúvio localizado.A natureza
catastrófica do evento é vista pelos 40 dias de chuva contínua que produziria
uma maciça erosão, deslizamento de lama e furacões.A palavra hebraica de onde
extraímos a expressão “se romperam todas as fontes do grande abismo” (Gen. 7:11) claramente aponta para
uma ruptura tectónica na superfície terrestre durante um período de 150 dias,
resultando em actividade vulcânica, terremotos e tsunamis.O Dilúvio de Noé
produziria exactamente o tipo de registo geológico que hoje temos: milhares de
metros de sedimentos claramente depositados pela água e mais tarde endurecidos
até se transformarem em rochas contendo milhares de milhões de fósseis.
Se o Dilúvio é responsável
pela maioria das camadas rochosas e pela maioria dos fósseis, então estas
rochas e os fósseis nunca poderiam representar a história da Terra, como alegam
os crentes nos milhões de anos. É também por isso que os evolucionistas atacam
ferozmente o Dilúvio de Noé.
5.
O Senhor Jesus é Um Criacionista da Terra Jovem. O Senhor Jesus consistentemente tratou as descrições milagrosas
de forma directa, verdadeira e como eventos que decorreram no espaço e no tempo
(a
criação de Adão, Noé e o Dilúvio, Lot e a sua esposa em Sodoma, Moisés e o maná
do céu, Jonas na barriga do peixe gigante, etc). Ele continuamente afirmou a Autoridade das
Escrituras sobre as ideias e tradições humanas (Mateus 15:1–9).Em Marcos 10:6 o Senhor declara que Adão e Eva
estiveram presentes desde o princípio da criação, e não milhões de anos após o
princípio, como seria de esperar se o universo realmente tivesse milhões de
anos.
Portanto, se o Próprio
Filho de Deus, o Autor da Criação (João 1:1-3), declara que o Universo é
“jovem”, como é que os Seus fiéis discípulos podem pensar de forma diferente?
6.
A crença nos milhões de anos destrói o ensinamento Bíblico em
torno da morte e em torno do Carácter de Deus. Seis vezes Génesis 1
diz que Deus chamou a criação de “boa”, chegando ao ponto de qualificá-la de
“muito boa” depois do sexto dia da criação. O homem e os animais eram
originalmente vegetarianos (Gen. 1:29–30: de acordo com as Escrituras, as plantas não
eram “seres viventes” do mesmo modo que o são o homem e os animais).Mas Adão pecou,
resultando no julgamento de Deus em toda a criação. Na mesma hora Adão e Eva
morreram espiritualmente, e depois da Maldição, eles começaram a morrer
fisicamente.
Eva e a
serpente foram modificadas fisicamente e o próprio solo foi amaldiçoado (Gen. 3:14–19). Sabemos que “toda a criação geme e está
juntamente com dores de parto” esperando pela redenção final dos Cristãos (Rom. 8:19–25), altura em que seremos
testemunhas da restauração de todas as coisas (Actos 3:21, Col. 1:20) para um estado semelhante
ao mundo antes da Queda, onde não haverá mais comportamento carnívoro (Isaías 11:6–9) nem doenças, sofrimento ou
morte (Rev. 21:3–5) uma vez que já não haverá
mais Maldição (Rev. 22:3).
Aceitar a
ideia dos milhões de anos, juntamente com a ideia da morte e sofrimento animal
antes da criação e Queda, contradiz e destrói o ensinamento Bíblico em torno da
morte e Trabalho Redentor do Senhor Jesus Cristo. Torna Deus Num Criador Cruel
que, sem causa moral alguma, usa (ou não consegue
prevenir) a doença, desastres naturais e a extinção que desfiguram o Seu
trabalho criativo e mesmo assim chama à criação de “muito boa”.
7.
A ideia dos milhões de anos não veio dos factos da ciência.A mesma foi desenvolvida
por uma minoria de cientistas deístas e ateus do final do século 18, princípio
do século 19. Estes homens usaram bases filosóficas e ideológicas para
interpretar as camadas geológicas duma forma que claramente estivesse em
oposição com a Bíblia, especialmente em oposição com a criação e com o Dilúvio
de Noé.Muitos líderes religiosos (maioritariamente protestantes) rapidamente adulteraram
os ensinamentos Bíblicos e acomodaram os milhões de anos com a Bíblia usando a
teoria da falha, a noção da “dia-era”, o dilúvio localizado, etc., como forma
de harmonizar os milhões de anos com o Cristianismo.
8.
A datação radiométrica não prova os milhões de anos. A datação radiométrica só foi desenvolvida no início do século 20, altura em que uma grande parte da população mundial havia já
aceite a mitologia dos “milhões de anos”. Portanto não se pode usar como
evidência um ramo da ciência que só se desenvolveu depois de já se ter aceite
os “milhões de anos”.Há já muitos anos que os cientistas criacionistas citam
muitos exemplos em artigos publicados em revistas científicas onde se observam
instâncias destes métodos de datação a atribuírem idades na ordem dos milhões
de anos a rochas formadas nas últimas centenas de anos ou mesmo há apenas
algumas décadas atrás.
Em anos
recentes criacionistas do projecto RATE levaram a cabo pesquisas experimentais,
teoréticas e prácticas para desmascarar mais evidências deste tipo (ex:
diamantes que os evolucionistas afirmarem terem “milhões de anos” foram datados
com carbono14 e verificado que possuíam apenas alguns milhares de anos). Os cientistas mostraram
também que as taxas de decaimento eram maiores no passado, o que encolhe as datas
dos milhões de anos para milhares de anos, confirmando a Bíblia.
Conclusão:
Estas
são algumas das razões que mostram como os milhões de anos são falsos e
que contradizem o Génesis nos revela àcerca da Verdade em torno das
nossas origens. A Palavra de Deus tem que ser a Autoridade
Final em assuntos a que ela alude: não só morais e espirituais
mas também ensinamentos que tocam em eventos históricos, arqueológicos e
geológicos.
O
que está em causa é a autoridade das Escrituras, o Carácter de Deus, a doutrina
da morte e as bases do Evangelho. Se os primeiros capítulos de Génesis não são
eventos históricos, então a crença no resto da Bíblia está
fragilizada, incluindo os ensinamentos em torno da salvação e da moralidade.
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