Está postagem tem a intenção de conscientizar, desta forma podemos criticar e questionar sabendo o que estamos criticando ou questionando.
O Argumento da contingência, ou "Por que existe algo ao invés de nada"?
Vocês já pararam para pensar nesta questão? O mistério da existência é uma das perguntas mais profundas da filosofia. Por que existe algo, ao invés de nada? Os filósofos existencialistas tem respondido esta pergunta de forma bem pessimista, dizendo que a existência é um acidente ou um acaso, e que não há absolutamente nenhum sentido, valor, ou propósito na vida humana. Isto já foi comentado no texto aqui do blog: O Absurdo da vida sem Deus. Lembre-se que lá concluimos que se isto realmente é verdade, tudo que resta ao homem é o desespero e um vida desprovida de regras e valores morais (a não ser que a pessoa se iluda criando valores subjetivos para si própria). Nossa intuição se incomoda com a resposta dada pelo existencialismo.
Este argumento foi proposto pelo matemático e filósofo Gottfried Willhelm Leibniz,e é um dos argumentos racionais mais antigos para a existência de Deus. Ele é descrito formalmente da seguinte maneira:
- Tudo o que existe possui uma explicação de sua existência, seja na necessidade de sua própria natureza ou numa causa externa.
- O universo existe.
- Se o universo possui uma explicação de sua existência, esta explicação é uma causa externa, transcendental e pessoal.
- Logo, a explicação da existência do universo é uma causa externa, transcendental e pessoa.
Penso que este é um dos argumentos mais importantes que nos levam a aceitar a existência de Deus de forma racional.Richard Dawkins, por exemplo, nem sequer o mencionou no livro Deus, um delírio. O argumento pode ser pensado como uma espécie de argumento cosmológico (o qual veremos a seguir) que não depende da premissa de que o Universo teve um começo.
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