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domingo, 5 de abril de 2015

Existências de incompatibilidades entre ciência e religião fácil de entender.

         Encontrei está imagem esses dias:



          Uma companha tem tido excelente impacto. Tal campanha é provida das páginas 'quebrando o encanto do Neo ateísmo' e da página 'Respostas ao ateísmo'. A intenção é demonstrar que religiosos podem ser cientistas ou fazer boa ciência.

         Essa é uma das imagens e as outras seguem o mesmo padrão:


     Estás imagens tiradas de um blog chamado 'uma cristã curiosa'. No Blog a na Comunidade da página 'Respostas ao ateísmo', encontramos este argumento distorcido de outra forma, eis a imagem:



     Em todas as imagens vemos um argumento válido ou seja, para se fazer uma boa ciência não importa sua religião ou descrença. Porém, o argumento se torna falacioso quando encontramos frases como:

> Ciência não é contra a religião
> Não existe incompatibilidade entre ciência e religião ou entre ciência e teísmo.


       A ciência lida com informações e dados, dos quais ela chega a alguma conclusão. Como digo dentro de um contexto obtido no texto acima, (se o ler) a ciência não é a favor e nem contra a religião, mas sim a ciência avalia os dados e informações oferecidos pela religião e chega a conclusões das quais podem estar a favor ou contra um determinado relato ou registro.

    De fato, as frases acima, são falaciosas. Por exemplo dizer que a religião não é contra a ciência, é o mesmo que dizer que a ciência é a favor da religião, porém é óbvio que a ciência é uma ferramenta que utiliza a imparcialidade para lidar com as informações obtidas através de seu método.

    A ciência não busca validar ou não validar a religião, a ciência busca avaliar dados e informações e chegar a alguma conclusão baseada nas informações obtidas independente se estás informações estarão de acordo ou não com o que a religião ensina. Em outras palavras, existe informações que são compatíveis com o que o teísmo e com o que a religião ensina e existem outras que estão contra aquilo que o teísmo ou que a religião ensina. Existem muitos exemplos, tais como a descoberta de Bilhões de anos do universo ao invés de 6 mil anos descritos na Bíblia por exemplo. Para fazer a religião ter compatibilidade com as descobertas científicas houve então uma reinterpretação por base apologética e de diversos outros religiosos com a intenção de demonstrar que não existe qualquer incompatibilidade entre ciência e religião.

   O único problema com está nova visão religioso e teísta moderna é que passam por cima e ignoram o que os escritores de tais livros de fato queriam dizer. Por exemplo, quando é mencionado dia em Gênesis ou em outros livros considerados sagrados por outras religiões, este dia não é considerado e nem interpretado como 'milhares ou bilhões de anos', isto porque os escritores dos livros se referiam a dia de 24 horas, pois era tudo que eles conheciam e por isso eles escreviam dia e noite, como sendo um dia que representa 12 horas com 12 horas. Naquele tempo não existia o conhecimento de milhares de anos e muito menos Bilhares de anos, portanto é totalmente incorreto afirmar que a religião tem bases para milhares de anos, quando seus autores desconheciam e não se referiram de forma alguma a milhares de anos.

    Neste caso como podemos ver para que baseado no conhecimento dos escritores dos livros sagrados, podemos ver a incompatibilidade entre ciência e a Base religiosa, porém o religioso moderno reinterpretou os textos segundo as descobertas científicas para que a incompatibilidade deixa-se de existir. Porém, são obrigados a não estarem em compatibilidade com a base religiosa e com os escritores dos livros considerados sagrados pelos teístas. De fato, a própria ciência não considera esses livros como sagrados, para a ciência, os livros que os religiosos consideram como sagrados não passam de livros comuns.


    Existem muitos exemplos de incompatibilidade, portanto é incorreto afirmar que não existe incompatibilidade entre ciência e teísmo.

    Outra questão que devemos abordar é o fato de que a ciência não é contra a religião e muito menos a favor da religião. Vamos colocar no contexto correto para não dar margem aos erros que são providos de dizer 'a ciência não é contra a religião'. A razão de avaliarmos adequadamente está questão é que como a ciência é uma ferramenta importante para analisar informações e dados, com frequência ela se encontra contra as informações e dados oferecidos pela religião. Por exemplo, vamos pegar a história de uma Jumenta Falante que hoje não é aceita como verdadeira mas nos tempos antigos, antes da ciência, meu caro essa história era aceita como ela é escrita.

   Não é necessário ser um expert para entender que Jumentas não falam. Se eles dissessem que um papagaio falou, bem poderíamos acreditar, porém ao dizer Jumenta falante, não existe qualquer base científica para se acreditar em tal relato. Percebemos que nas informações passadas pela Base religiosa, não está de acordo com o que a ciência diz sobre o mesmo relato.

    Então surgem os guerreiros e defensores da Fé, e utilizam uma tática bem interessante porém que vai contra o que os escritores dos relatos de fato queriam dizer. Eles dizem que essas histórias devem ser vistas e estudadas como figurativas. O problema com este tipo de postura religiosa é que, basicamente além de irem contra o que os escritores de fato queriam dizer, é que é uma justificativa para os problemas que existem nos livros sagrados, basicamente funciona assim:

> Os relatos que não estão de acordo nem com a ciência nem com o que muitos religiosos afirmam são aceitos como figurativos. Este é o famoso argumento das lacunas utilizado ao contrário, ou seja, o que não é aceito é justificado de alguma forma para ser aceito como válido.

   Por exemplo: Um homem matou 3 pessoas e justifica as mortes dessas pessoas dizendo que tais pessoas mereciam. Na mente do homem não tem qualquer problema no que ele fez, pois segundo sua crença, as vítimas mereceram ser mortas.

    Levando em consideração essa comparação em relação aos relatos de tais livros aceitos como sagrados pelos religiosos, eles justificam histórias como a da Jumenta falante para que eles não entrem em contradição com suas crenças. É óbvio que os autores de tais relatos se referiram a exatamente ao que está escrito, em sua grande parte, exceto em relação as profecias que necessitam de uma interpretação adequada, porém estes relatos não são profecias são relatos de histórias que foram aceitas como uma realidade, ou seja, como um acontecimento natural e comum.


   Neste caso podemos ver que a ciência está contra as informações e dados fornecidos pelos religiosos sobre tais relatos. Perceba que a ciência é utilizada até mesmo na arqueologia Bíblia, do qual demonstra que diversos locais mencionados na Bíblia existiram. Esses locais dão maior credibilidade a diversos relatos bíblicos, porém muitos religiosos utilizam está informação de forma inadequada. Por exemplo, existe muitas descobertas que nos levam a declarar a existência de um Jesus histórico, porém para muitos religiosos isso é o suficiente para declarar Jesus como Deus. Perceba que existe uma Lacuna gigantesca que foi ignorada ao dizerem tal frase.

   Mesmo que tenha existido um Jesus e mesmo que os evangelhos estejam muito próximo da história deste homem, em nenhum momento é possível demonstrar que Jesus era Deus ou que fez algum milagre. Esse que é o ponto em que a história se separa de seus relatos.

   Por exemplo, Balãao pode ter saído com sua Jumenta sozinho, porém os detalhes do relato de que ele encontrou um anjo e sua Jumenta falou com ele, são IMPOSSÍVEIS  de serem comprovados, ou seja, a história e as informações contidas nelas não tornam um livro sagrado como um todo verdadeiro.

    Temos mais uma vez uma incompatibilidade entre as informações providas pela Base religiosa e a ciência.


    Conclusão

    Mesmo que muitos religiosos insistam em mentir na cara dura, talvez por ignorância ou arrogância, a ciência não está de acordo com a religião e muito menos é a favor, a ciência avalia informações e dados para então chegar a alguma conclusão e normalmente está conclusão está contra os relatos mencionados nos livros aceitos como sagrados.




















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