Apresentada por Morgan Freeman, "Através do Buraco de Minhoca" explora os mistérios mais profundos da existência — as perguntas que intrigam a humanidade desde o seu surgimento. Do que somos feitos? O que havia antes do princípio? Estamos realmente sós? Existe um Criador? Tais indagações foram objeto de análise das mentes mais brilhantes da humanidade. Hoje, a ciência evoluiu ao ponto onde fatos e evidências concretas podem ser capazes de nos fornecer as respostas.
VII – Quando as crianças passam a acreditar em Deus ou entidade sobrenaturais?
O livro de Tiago diz: ‘Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça a Deus, e ser-lhe-á dada.’
Os hindus rezam para Shiva protege-los do mal. Praticamente todas as religiões acreditam que podemos pedir ao divino por ajuda e orientação. Mas ouvimos as respostas de Deus?
Os estudos de Jesse Bering mostrou que as crianças acreditam instintivamente em entidades sobrenaturais desde tenra idade. Agora ele tenta definir quando elas começam a acreditar que tais entidade podem comunicar-se com elas ou enviar-lhes sinais.
Criamos uma situação em laboratório onde coisas inesperadas acontecem no ambiente, e descobrimos que a idade na qual as crianças começam a ver os eventos inesperados que acontecem como sendo sinais.
Jesse e seus assistentes escondem uma bola em uma das caixas e pedem que a criança adivinhe em qual está. Mas, ele também a informa que ela tem uma auxiliar sobrenatural, a sua leal parceira, a princesa Alice.
A princesa Alice fica invisível. Ela tem tal superpoder. Eu digo para a criança que quando ela escolher a caixa errada, ela vai lhe dar um sinal. Eu não sei como, mas ela enviará quando escolher a caixa errada.
Digamos que uma criança ponha a mão sobre a caixa e, de repente, ela vê uma luz piscando no canto da sala. A expectativa seria de que se ela pegasse a outra caixa como se entendesse que ela está dando um recado, comunicando de que a criança teria que trocar de caixa.
Eles observaram crianças na idade de 4 anos, e viram como as crianças reagiram quando a princesa Alice enviou sinais para eles. A criança vê a luz piscando mas não tem muito interesse, não parece motivada a deslocar a mão para a outra caixa.
Jesse afirma que a crença no divino existe uma teoria da mente, a capacidade de compreender que outros seres pensam. Mas trocar um dialogo com uma entidade invisível exige muito mais.
As crianças precisam entender que a princesa Alice também tem uma teoria da mente, que ela também tem consciência de que elas tem uma mente, uma mente compenetrada a escolher uma das duas caixas e dar sinais para a criança saber se está com a caixa certa ou com a errada.
Por mais simples que isso possa ser é um feito cognitivo bastante sofisticado. Deve-se entender que a Alice está se comunicando com a criança. Crianças mais novas não conseguem fazer isso.
É somente em torno dos 7 aos 9 anos, que começamos a ver uma clara indicação de que as crianças realmente entendem que Alice está pensando no que elas estão pensando, neste caso compreendendo que elas não sabem onde a bola está.
Crianças mais novas podem atribuir a estranha a luz a princesa Alice, mas não conseguem compreender que ela faz isso para dar um recado. Embora crianças mais novas possam rezar a Deus, o estudo de Jesse mostra que só crianças mais velhas, com inteligência avançada, conseguem perceber as respostas as preces no mundo a seu redor.
A princesa Alice age como uma espécie de Deus. Ela faz isso através da luz acendendo e apagando, assim como Deus criaria uma tempestade para dar um recado. Ou criaria uma vaga no estacionamento na hora certa.
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