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segunda-feira, 20 de abril de 2015

O problema do Mal: O mal é a ausência do Bem?


Eis uma pergunta interessante: O mal é a ausência do bem?

Sabendo que No principio deus criou a luz, muitos religiosos utilizam este padrão para dizer que o mal é a ausência do bem, assim como as trevas dominam pela falta de Luz. Porém poucos religiosos que acreditam em um Deus totalmente bondoso param para pensar no problema que a Árvore com o conhecimento do bem e do mal no meio do paraíso pode trazer.

A árvore é o principal vilão da história e demonstra que eles estão errados. Antes de comerem do Fruto, Adão e Eva viviam muito bem. Podiam andar com suas partes íntimas de fora que isto não seria um problema. Temos que Adão e Eva eram bem inocentes. Porém temos uma afirmação muito importante, se a árvore era do conhecimento do bem e do mal, temos implicações:

1. Demonstra que Adão e Eva não sabiam o que era o mal e muito menos o que era o bem. Isto indica inocência.

2. Deus é o único que poderia colocar uma árvore do conhecimento do bem e do mal no meio do Jardim ou seja, como o mal pode ser a ausência do Bem, se ambos (bem e mal) foram colocados em uma árvore?

Eu olho para a cara dos religiosos nesta hora e observo eles procurando uma resposta a questão. Eles procuram por todas as opções e no final dizem que a Árvore do bem e do mal é simbólica e não deve ser aceita a partir de uma leitura literal.

Não é de hoje que muitos religiosos tomam está posição. Porém tal posição pode ser descrita como falsa, pois:

A) ignora o que os autores de fato queriam dizer. E os autores da Bíblia explicavam segundo seu conhecimento ou seja, o que foi escrito em Gênesis deve ser aceito como de fato foi escrito. 

B) Está posição utilizada pelos religiosos de buscar uma resposta que resolva os problemas Bíblicos, ganhou enorme força quando a ciência entrou em cena. Então os religiosos tiveram que reinterpretar os textos Bíblicos para estar de acordo com a ciência. Eles ignoram o que os autores de fato queriam dizer e principalmente dão grandes saltos de ignorância para que o que a ciência diz caiba perfeitamente no que eles acreditam.

Sabemos que eles estão ignorando o que os autores dos textos Bíblicos queriam de fato dizer, e estão reinterpretando segundo o que eles acreditam. Porém o texto é claro, e os autores os escrevam para explicar o mal e o bem, principalmente como era a inocência nos primórdios da existência do planeta terra. 

Se tem uma árvore com o conhecimento do bem e do mal no meio do jardim, implica que:

1. Deus tem conhecimento sobre o bem e o mal, antes do pecado se tornar um real problema na terra, segundo os religiosos.

2. O Mal não é ausência do Bem, o mal tem o mesmo valor que o bem, pois Adão e Eva perderam sua inocência e ficaram conscientes do que era certo e errado, do que era bom e ruim. Isto se caracteriza como perda da inocência. Somente com o mal não perderiam sua inocência, é necessário o bem para que a perda da inocência seja caracterizada, ao menos nos relatos Bíblicos. 

Dados esses dois pontos podemos concluir que, O mal não é  a ausência do Bem, e que Deus tem conhecimento do mal de tal forma que o mal não existia antes de Adão e Eva comerem o fruto, o que levaria a pergunta óbvia de quem colocou o fruto no meio do jardim e a resposta óbvia seria a única pessoa que tem conhecimento tanto do bem quanto do mal, ou seja Deus. Portanto Deus não é totalmente bondoso e tem total conhecimento sobre o mal ao ponto de poder controlar o mal e o bem e o colocar em uma árvore. O que não é apenas estupido como não existe qualquer evidencia ou prova. 

Segundo a Bíblia o mal não é a ausência do bem e em diversos textos deus diz que faz o mal, que cria o surdo e o cego, que faz a guerra e a paz. Ele é o senhor de todas as coisas, todas as coisas se caracteriza por um conjunto total de coisas e não com apenas algumas coisas. Todas as coisas implicam tudo o que é bom e tudo o que é mal e não somente tudo o que é bom. 

Alguns Religiosos ainda dizem algo do tipo: Deus, por definir o que era santo, justo e bom, criou o mal, mas sem ser moralmente responsável por ele. Considere o seguinte: Se o assassinato não é definido como um crime, então um assassino não é um criminoso. Se a cobiça não é definida como um pecado, então uma pessoa que cobiça não é um pecador. Ao estabelecer um padrão do que é certo, Deus "criou" o que é errado.

Como alguém pode criar o mal e não se responsabilizar por ele? Um Serial Killer que matou mais de 40 mulheres, não seria responsável pelo mal que causou? Então se Deus causou o mal ele não é o responsável por esse mal? Então o Serial Killer não é responsável por matar mais de 40 mulheres.

Porém está resposta se encontra na contramão em relação a árvore com o conhecimento do bem e do mal, ao qual demonstra não apenas a criação do bem, mas também do mal. Ambos juntos, como iguais e não separados como ausência. Podemos concluir que quando é dito que Deus criou todas as coisas, não foi porque estabeleceu um padrão do que é bom e assim o mal foi criado, mas sim por criar um padrão do que seria bom e mal ao mesmo tempo.

O texto também entra em contradição com afirmações Bíblicas de que Deus faz o bem, Deus faz o mal, Deus faz o cego e faz os que veem, Deus faz os surdos, Deus faz o mal e amaldiçoa seu povo, da mesma forma que faz o bem e abençoa seu povo. Quando falamos de Deus, o mesmo claramente demonstra ser o único responsável pelo mal e pelo bem, porém os religiosos que acreditam em um Deus totalmente bondoso não podem aceitar está afirmação e por isso lutam e reinterpretam os textos da forma que acham melhor. 

Deus diz ser o responsável por todas as coisas incluindo o mal, porém o religioso não pode aceitar essa afirmação de deus, e reinterpreta as ações de Deus até ficar de uma forma que satisfaça o religioso, ou seja, enquanto Deus não ter as características que o religioso quer, o religioso não estará satisfeito. 

Estás pessoas estão sobre o efeito do viés da confirmação, ou seja, tudo o que é a favor da crença eles apoiam e utilizam, porém quando evidencias e informações são contra o que eles acreditam, então arranjam diversas justificativas, mesmo que equivocadas para continuar acreditando, mesmo que entre em contradição com o que o próprio Deus diz, segundo seus livros.

Os religiosos não possuem nenhuma base para afirmar que Deus é totalmente bondoso. O que eles fazem é alinhar os textos que dizem que deus é somente bom, e que jamais faria a maldade, e assim corrigir os textos nos quais deus diz que faz o mal e que cria todas as coisas incluindo o mal, para que o mal seja visto como algo bom. Deve ser por isso que no antigo testamento não existia problema em matar alguém que era ateu, homossexual ou fazia sexo antes do casamento. A moralidade agradando a Deus, seus seguidores não estão nem aí para o que seria certo ou errado. Se deus disser para matar, eles devem matar, mesmo que discordem e achem que seja moralmente correto. O Bem e o mal para esses religiosos foram trocados e honestamente tais pessoas são perigosas. Se são incapazes de ver que deus faz o mal, como eles são capazes de fazer qualquer afirmação sobre a moralidade? Eles não possuem autoridade e muito menos qualquer prova que a moralidade é provida de deus e muito menos que deus é totalmente bondoso.

Eu simplesmente não dou ouvidos, porém eles insistem com essa estupidez. Segundo eles o que importa é a crença, então a moralidade é algo secundário. 
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Item Reviewed: O problema do Mal: O mal é a ausência do Bem? Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli