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domingo, 13 de setembro de 2015

'Nosso Cérebro é Programado para Acreditar em Deus',- Respondendo a um teísta adequadamente


Recentemente em um debate com um teísta Cristão, o mesmo entrou nesta questão aceitando que a afirmação é verdadeira e também que Deus existe por causa desta afirmação. Por causa desta atitude resolvi responder a altura e de forma adequada a está postura deste teísta que não representa os teístas honestos em um debate.

Irei abordar 3 pontos de vista:

1.                      Generalizações inadequadas
2.                      Como nosso cérebro funciona.
3.                      OS Erros de nosso Amigo Cristão (que envergonha os teístas intelectuais)

Esses serão os três pontos que irei abordar nesta postagem

Generalizações Inadequadas

É muito importante que a afirmação de que ‘nosso cérebro está programado para acreditar em Deus’, somente vale dentro da categoria chamada ‘teísmo’. Isso porque a mesma frase não interfere de forma alguma nas categorias ‘Ateísmo’ e ‘Agnosticismo’. Muitas pessoas podem compreender equivocadamente e acabar concluindo algo que de fato não deveria concluir.

Além do mais tal afirmação, fora de seu contexto levando muitas questões não respondidas como:

Ø     Se nosso cérebro é programado para acreditar em Deus, porque existem ateus e agnósticos?

Ø     Se o cérebro é programado para acreditar em Deus, porque as pessoas acreditam em mais de 300 milhões de Deuses ao invés de apenas 1?

Ø     Se o cérebro é programado para acreditar em Deus, porque os animais não acreditam em Deus, já que possuem um cérebro?

Ø     Se nosso cérebro é programado para acreditar em Deus, porque existem pessoas que acreditam em energia, destino, contos de fadas, papai noel, ídolos entre outros?

Ø     Porque mesmo possuindo o mesmo cérebro, acreditamos em coisas e Deuses tão diferentes?

A melhor maneira de responder a todas essas perguntas é dizer que nosso cérebro é estruturado desde cedo a gerar convicções e crenças. O que implica que quando nosso cérebro se adapta a determinado ambiente, o mesmo gera a convicção e a crença deste ambiente.

A conclusão lógica e óbvia de se chegar é que nosso cérebro está programado a se adaptar a um determinado ambiente, ideologia, crença, cultura, gerando assim a convicção e a crença.

Aqui que vem a parte interessante , eis o que encontrei em uma das fontes (clique aqui para ler a postagem):  Naturalmente, os bebês sabem que tais agentes têm uma finalidade, ainda que seja desconhecida, e que os agentes podem existir mesmo que não possam ser vistos (é por isso, por exemplo, que filhotes de animais buscam se proteger de predadores mesmo que não os tenham visto). Essa tendência, segundo o autor, facilita que se acredite em Deus. Não nos causa estranheza atribuir determinados fenômenos a um ente desconhecido: nosso cérebro pode lidar com isso sem problemas. Outra pesquisa, da Universidade Calvin, em Grand Rapids (Michigan, EUA) vai ainda além: não apenas temos naturalidade com a ideia de um agente invisível, como somos diretamente propensos a este pensamento. Além disso, tais tendências não desaparecem na infância, se prolongando pela vida adulta na maioria dos casos.

E a parte mais interessante da postagem: Temos dificuldade em não saber a razão da existência de algo, por isso recorremos a divindades. Este ente superior, por deter uma resposta que o ser humano não pode descobrir, recebe naturalmente atribuições de onisciência, onipresença e imortalidade, pois nosso cérebro tende a depositar todo o universo desconhecido em tal entidade.

Neste ponto fica difícil acreditar que nosso cérebro é programado para acreditar em Deus, mas sim em atribuir algo a um agente, assim como acontece com Deus, acontece com Papai Noel, Fadas dos Dentes. Porém a crença infantil perde o sentido quando nos tornamos adultos, a ideia de Deus é muito mais complexa e necessária, e por essa razão sacia as necessidades humanas com maior frequência do que qualquer outra crença. 

Em outro Site responderam da seguinte forma: Você é ateu? Pode estar negando a sua própria natureza. O cérebro nasce programado para acreditar em algum tipo de deus, e a fé não é opção pessoal nem chamado divino: é uma tendência biológica, que se desenvolveu ao longo de milhares de anos de evolução. 

Em todos os casos podemos ver uma necessidade de acreditar em algo, porém a necessidade não implica na existência do objeto de desejo. Da mesma forma que posso desejar e ter a necessidade de ter a Angelina Jolie como esposa, porém essa necessidade não me fará ter Angelina Jolie. Assim também o é com nossas necessidades, principalmente a necessidade existencial e a necessidade de encontrar padrões. Tudo isso dentro de nossa cabeça!

Esse texto encerra o assunto: Eles monitoraram o cérebro de pessoas religiosas e descobriram que, quando elas pensam em deus, ativam os mesmos neurônios que todo mundo (crente ou não) usa para formar a chamada "teoria da mente". A religião – a crença em seres sobrenaturais, incluindo deuses e fantasmas, anjos e demônios, almas e espíritos – está presente em todas as culturas e permeia toda a História.

Conclusão: O cérebro não está programado para crer em Deus, mas sim para crer em algo.

A psicologia que envolve a ideia de Deus

Em um documentário com o título de 'Nós inventamos Deus' (Clique Aqui para ler todas as postagem), Diversos profissionais trabalham em cima da ideia para desvendar se nós criamos Deus como um agente necessário ou se Deus existe. Confira:

  Nós Inventamos Deus? Introdução clique Aqui
  Quando as Crianças começam a Acreditar em Deus? Clique Aqui
  Porque as Crenças se Firmam? Clique Aqui
  Experiências Extra corpóreas Clique Aqui
> O Capacete de Deus Clique AQui
  Perder o Controle te Faz se aproximar de Deus? Clique Aqui
  Porque os Animais não acreditam em Deus? Clique Aqui
  Quando as Crianças passam a acreditar em Entidades Sobrenaturais? Clique Aqui
  A Capacidade de ver Padrões onde não existem Padrão Algum Clique Aqui
O Capacete de Deus Clique Aqui
  Deus uma realidade ou Ilusão? Clique Aqui
  Deus Realidade ou Cópia da Realidade? Clique Aqui
  O Maior Problema Teísta e Religioso Clique Aqui
  Mensagens Subliminares Clique Aqui
> O cérebro e as viagens Astrais Clique aqui
> Referencias e Fontes Clique Aqui

A necessidade de Deus para o Ser humano

Porque ela morreu tão jovem? Porque o furacão destruiu nossa cidade? Porque ele ganhou na loteria? Para muitos crédulos é tudo parte do plano de  Deus, mas hoje os psicólogos fazer outra pergunta: Porque sempre perguntamos o porquê? O Desejo de descobrir propósito em nossas vidas nos levou a inventar Deus?

Jennifer Whitson é psicóloga da universidade do Texas em Austin. Ela estuda como o ser humano interpreta o significado de sinais e fatos no mundo ao seu redor.

O interesse no assunto surgiu quando ela era pequena e ficou obcecada com um baralho de tarô.
Ela diz: quando estava no Segundo grau fiquei empolgada com o tarô. Eu tinha meu próprio baralho, eu vivia jogando cartas. Elas me faziam sentir conectada a um padrão superior no universo, de certas formas as cartas me davam uma visão mais profunda do que eu tinha sozinha.

A estranha capacidade de tarô ou de um cartomante em ver fatos de nossas vidas é algo que muitos de nós vivenciamos. Quando Jeniffer concluiu seu doutorado, ela compreendeu cientificamente o motivo.

Nosso cérebro conecta as coisas e o faz naturalmente. Ao jogarmos as cartas, nosso cérebro intervém e começa a dizer: ‘terei problema com essa carta’, ‘esse é um desafio’ ou ‘talvez eu esteja procurando por isso’, isso aprece mágica. O cérebro começará a criar uma história. Mesmo eu não acreditando que elas não façam nada, mesmo que eu encarando-as como um conjunto aleatório através de vários símbolos e significados. É muito engraçado observar meu cérebro conectar todas essas coisas.

Quase todas as religiões ensinam que os fatos ocorridos no mundo estão conectados com uma Ser superior. Todos fazem parte de um plano divino, seja chamado de carma, a vontade de Deus ou de Alá. Quando ocorrem catástrofes, muitos fiéis, veem essas tragédias como uma obra de um poder superior, causadas por motivos que não podemos compreender, enquanto outros veem esses mesmos fatos como nada mais do que obra do acaso.

Jennifer criou um estudo psicológico para compreender porque as pessoas desenvolvem mentalidades tão distintas.

Os participantes entram no estúdio e nós dizemos: vocês verão uma série de símbolos correlacionados na tela do computador. O computador irá gerar  tais símbolos usando um conceito. Sua função neste teste é descobrir qual conceito é este.

Não dizíamos se os participantes estavam certos ou errados. Eles tinham total controle dessa atividade. Essa tarefa era um truque calculado para fazer os participantes se sentirem seguros antes do teste de verdade, a procura de padrões em imagens de ruído branco.

Depois, de responderem ao teste, mostramos uma imagem de estática, uma foto só com ruído, e perguntamos: Está vendo algo?Sim ou não?Se sim, o que?

Cada participante que observou o ruído branco o viu totalmente aleatório e sem sentido. Agora, jennifer repetiu a mesma experiência com um novo grupo, mas como aquecimento, Jennifer pré-programou o computador para frustrá-las.

O Feedback recebido é aleatório. Então eles serão aleatoriamente alertados se estão certos ou errados, independente da resposta que derem.

Neste segundo grupo de participantes, todos acham que falharam no teste inicial, e quando começaram a olhar as imagens de ruído branco, também notaram que não tinham o controle do seu ambiente.

Jennifer registou como isso altera sua percepção das imagens aleatórias do ruído.

Observando-as objetivamente, a resposta neste teste, deveria ser sempre ‘não’. O que vemos quando não há controle, quando as pessoas não estão no controle da situação, elas tem maior propensão de dizer ‘sim’, estou vendo algo nesta imagem, tem algo nela.

O trabalho de Jennifer mostra que quando não temos controle (falta de controle) estimula nossos cérebros a procurar padrões no que deveria ser algo aleatório. E de fato, pessoas que não possuem controle ou certo controle, encontram maiores dificuldades em sua vida, do que pessoas que possuem maior controle sobre suas vidas.

Todos os falsos padrões, todos os padrões ilusórios, estão conectados. Todos são influenciados pela falta de controle; Quando não há controle, a propensão é maior em ver coisas onde não existem. Verem situações que não ocorrem e verem padrões que é apenas uma ilusão. Tendem a verem conspiração no mundo a seu redor, que não existem, pois faz parte do nosso instinto tentar reagir a situação que não temos controle, desta forma, por meio de alguma alternativa nos dar de alguma forma um certo controle, mesmo que este controle seja apenas uma ilusão. Então, tentamos explica-la, compreendê-la, mesmo que seja uma falsa compreensão.

Esse efeito poderia explicar porque a religião é tão bem sucedida de entre os pobres e destituídos, já que estes teriam pouco controle sobre suas vidas e o mundo a seu redor e a religião tem pouco sucesso com o oposto, em pessoas que possuem controle sobre suas vidas e sobre o ambiente em que se encontram.

Em muitos casos as pessoas entram na religião por alguma falta de controle, como a morte de alguém próximo, o termino de um relacionamento e as dificuldades pós relação, por causa de alguma doença, por causa de ter passado e beirado a morte, por ter visto uma situação horrível, por procurar padrões que traga controle de alguma forma, é claro que isto tende a não afetar religiosos de berço, pois estes não tiveram a experiência de passar por alguma dessa situações para procurarem controle em um religião.

Quando as pessoas acham que suas vidas estão fora de controle, Deus as ajuda a dar sentido as coisas.

Erros do autor da resposta a nossas indagações

Criei uma postagem exclusiva em meu site que fala sobre debatedores como nosso amigo que nos enviou tal resposta. Clique Aqui e descubra como vencer essas pessoas que não querem um bom debate, mas sim prejudicar qualquer debate. 

Ao observar como o autor ofereceu sua resposta, lembrei-me de mim mesmo quando encontrava-me neste nível de argumentação. Eis alguns erros cometidos pelo autor da resposta aos nossos textos:

Ø     Colocar um monte de links, em muitos casos sem uma contextualização adequada, e também atacando pontos aleatórios e muitas vezes sem sentido.

Por exemplo, o mesmo colocou cerca de 6 Links sobre o mesmo assunto de que ‘o cérebro é programado para acreditar em Deus’. Colocou um link sobre o ‘Relativismo moral’, do qual já respondemos e que somente tem validade individual ao ignorar os processos cerebrais, nosso biologia, a evolução, nossa herança, e como nosso cérebro se conecta a objetos. Por exemplo, segundo alguns teístas sem a existência de Deus, as pessoas não possuem uma bússola para saber o que é certo ou errado. O principal erro desta afirmação é que o mesmo ignora os processos cerebrais e como nosso cérebro se adapta ao ambiente. Não explicam como nosso cérebro transforma as regras e Leis de um determinado ambiente ou cultura, em verdades absolutas.

Por exemplo, dentro do Cristianismo matar alguém é visto como algo moralmente errado, porém dentro do Islamismo, matar alguém em nosso de Deus é visto como algo moralmente correto. Neste ponto, além de ser totalmente inconcebível a ideia teísta para a moralidade através de Deus, também ignoram o fato de que, não importa de onde as Leis venham, o cérebro irá transformar tais Leis e Regras em algo necessário, em uma verdade absoluta. Da qual fará o individuo agir, segundo aquilo que acredita ser o correto.

Em outras palavras, não existe forma de saber se algo é certo ou errado, sem que nosso cérebro se adapte e gere, através de diversos processos, a crença de que determinada Lei é mais importante que outras. Por exemplo, a conexão que nosso cérebro faz com nossa Mãe e Pai, transforma nossos pais em objetos necessários. O que implica que nossos pais possuíram maior valor que nossos amigos, maior valor que outros familiares e principalmente valeram muito mais que pessoas que não conhecemos. Naturalmente, através dos processos cerebrais matar nossos pais é visto como algo ruim.

Outro ponto importante em relação a moralidade provida de Deus, é que é impossível demonstrar como Deus impõe ou ‘planta’ ou ‘programa’ a moralidade no ser humano. De fato, ao observamos o ser humano constamos justamente o oposto a isso:

Ø     Nascemos narcisistas, o que implica que se Deus colocasse em nós o que é certo ou errado, desde o momento em que nascemos saberíamos, ou seja, seria impossível que nascêssemos narcisistas.

Ø     Nosso cérebro vai se adaptando ao local a qual nos encontramos, ou seja, conforme vamos nos adaptando ao ambiente, sendo punidos por comportamentos ruins e recompensados por bons comportamentos, iremos utilizar tais posições como deveres morais.

Nosso cérebro não trabalha de forma racional,  como aprendemos a trabalhar. Como muitos teístas não compreendem esse ponto, tendem a dizer que moralidade sem Deus é relativa a cada individuo. Tal posição é o mesmo que dizer que a Depressão é causada por um agente externo, ao invés por causa de diversos processos cerebrais. Uma vez que a pessoa não compreende como esses processos funcionam, a mesma passa a dizer que esses processos ou não existem, ou não fazem sentido.

O autor também faz certas alegações impossíveis de serem comprovadas como verdadeiras. Vamos analisar algumas delas:

1.                      Dizer que meu blog é uma perda de tempo, assim como tudo que tem no blog.

Este ponto é muito interessante, visto que temos em nosso Blog inclusive muito material de cientistas teístas e também muito material que envolve a Arqueologia Bíblia, os testamentos Bíblicos, diversos argumentos teístas, e assim por diante. Uma vez que o mesmo diz que o blog é uma perda de tempo e tudo que tem no blog é uma porcaria ou algo ruim, o mesmo também está dizendo que o material que muitos teístas, incluindo cientistas e estudiosos teístas, também são uma porcaria e que também são algo ruim. Compreendemos tal posição como de uma pessoa desonesta, não muito inteligente e que possuí um desenvolvimento intelectual muito abaixo do ideal.

Somente um tolo condenaria um Blog inteiro, pelo simples fato de acreditar no oposto. Além do mais ao fazer isso, condena também os cientistas e estudiosos teístas, que fazem um excelente trabalho, aos quais são mencionados no blog.

2.                      Irei te refutar em 3,22 milissegundos

Sem duvidas o autor das resposta adora utilizar o humor e a ironia. O problema não é a utilização da ironia quando se está certo, o problema é utiliza-la quando se está errado. Algo que aprendi a muito tempo, a palavra ‘refutar’ somente é utilizada quando todos os argumentos propostos são demonstrados como falhos e equivocados. O que como vimos não é o caso. O que demonstra que nosso amigo, ainda se encontra em um nível intelectual muito baixo, acreditando que pelo fato de oferecer uma resposta, a resposta é verdadeira pelo fato de responder (independente se está correta ou não) as perguntas e alegações feitas.

Encontro com muita frequência está forma infantil e imatura de debater em locais aos quais o desenvolvimento intelectual voltado para debates e argumentações está abaixo do ideal. Além do mais não importa a pessoa, refutar algo como o proposto acima em 3,22 milissegundos é impossível. Temos então, dois erros em um único lugar.

Conclusão

Naturalmente, algumas pessoas (assim como eu no passado) fazia enorme bagunça em um debate. Não existia ordem nas informações passadas, o que acaba gerando a impressão de que a pessoa pensa que somos adivinhos e saberemos exatamente em que ponto ou paragrafo ao qual a pessoa se refere. Para piorar a situação, a pessoa utiliza somente aquilo que a mesma acredita valer apena analisar e ignora todo o restante. É o mesmo que a pessoa se preocupar com 10 pontos, quando existem 100 pontos  a serem analisados. Algumas pessoas de fato acreditam que se analisar 10 pontos, terá resolvido os 100 pontos. Para piorar ainda mais, algumas pessoas acreditam que pelo fato de responderem algo, isso é o suficiente para refutar o que é argumentado. A pessoa não tem coragem de questionar a própria resposta que está oferecendo e muito menos averiguar se está utilizando referências que colaborem com sua conclusão final, ao invés de testar a referência com outras fontes independentes.

Aceito as respostas de nosso amigo teísta como grosseiras e inadequadas. Uma delas que me chama muito atenção, é uma resposta da qual mostra Christopher Hitchens cometendo uma falácia. Tal falácia cometida em nada tem a ver com o assunto proposto neste tema. Para piorar o assunto ao qual foi cometida a falácia, em nada tinha a ver com o cérebro humano e seus processos cerebrais. O que me leva a crer que a pessoa está utilizando tal falácia como meio de invalidar o ateísmo como um todo, o que também é ridículo. E se foi utilizada para demonstrar que estou cometendo a mesma falácia, foi ainda pior, já que não existe qualquer apelação ao público em minhas postagens.

Temos que concluir que dado ao nível de argumentação e de intelectualidade de nosso opositor, em nenhum momento demonstrou que nossos argumentos estão equivocados, muito pelo contrário, demonstrou que o mesmo conhece muito pouco para conseguir demonstrar que estamos errados em nossas afirmações.

Temos excelentes razões e informações confiáveis, tanto por cientistas ateus e teístas (o que acho completamente estupido, ficar separando cientistas por suas crenças ou descrenças. Se a pessoa é um cientistas, suas crenças pessoas ou descrenças são irrelevantes para fazer ciência) de que o cérebro humano não  é programado para acreditar em Deus, mas é estruturado para se adaptar as ideias gerando assim a convicção de que tais ideais são verdadeiras. É a conexão entre nosso cérebro e a ideia que fazem a ideia ter valor e não o oposto. Ou seja, não é a ideia que gera a conexão em nosso cérebro.

Também podemos afirmar que não existem rastros antes de nascermos de que a moralidade é programada em cada ser humano, muito pelo contrário. Compreendemos que a adaptação ao ambiente, e diversas outras questões envolvendo a biologia, nossa herança, cultura, ideologia, e etc, influenciam totalmente na moralidade de cada pessoa e principalmente no respeito ao que é imposto como moral. O intrigante daqueles que dizem que a moralidade sem deus é subjetiva, é que ignoram todos esses pontos e passam a dizer que sem Deus a moralidade não tem sentido e fariam o mal. Algumas pessoas simplesmente param de fazer seu conhecimento aumentar, ao imporem limites sobre si mesmas.


Com isso concluímos que não existem motivos ou razões, e muito menos provas, de que Deus é necessário tanto para os processos cerebrais, quanto para a moralidade. Vale lembrar que sem o sistema límbico, nenhuma pessoa seria capaz de dizer se algo é certo ou errado. Isso implica que não seríamos capazes de nos conectarmos aos nossos pais, o que implica que nossos pais teriam o valor de um total estranho. 
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Item Reviewed: 'Nosso Cérebro é Programado para Acreditar em Deus',- Respondendo a um teísta adequadamente Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli